No último dia 10 foi realizado mais um encontro da REMEA. Este se realizou novamente na sede da Igreja São Paulo em função de ainda não haver energia elétrica na sede da Remea.
Conforme havia sido combinado no mês de julho, o encontro do mês de agosto seria destinado à discussão do texto: “Pedagogia da Terra: Ecopedagogia e educação sustentável”.
Além disso, sentiu-se a necessidade de conhecer melhor a área do entorno da sede, a comunidade na qual a Remea está inserida, fisicamente, pode-se assim dizer. Para tal, a Professora Drª Eliane Foleto, do Departamento de Geociências da UFSM apresentou um pouco da história do lugar, desde o Parque da Montanha Russa até a situação atual da Barragem do DNOS. Apresentou também alguns resultados obtidos nas pesquisas dos estudantes do curso de Geografia-UFSM, disciplina de Planejamento Ambiental, 2º sem. 2009, que aplicaram questionários socioeconômicos nas comunidades Pércio Reis, Burgüer e Nossa Srª Aparecida.
Com relação a história do Parque da Montanha Russa, ressalta-se que em 1909 o imigrante italiano, Wenceslau Sfoggia, o idealizou, realizando assim seu maior sonho, construir a mais formosa área de lazer da Boca do Monte, a leste do Bairro Itararé.
Conforme havia sido combinado no mês de julho, o encontro do mês de agosto seria destinado à discussão do texto: “Pedagogia da Terra: Ecopedagogia e educação sustentável”.
Além disso, sentiu-se a necessidade de conhecer melhor a área do entorno da sede, a comunidade na qual a Remea está inserida, fisicamente, pode-se assim dizer. Para tal, a Professora Drª Eliane Foleto, do Departamento de Geociências da UFSM apresentou um pouco da história do lugar, desde o Parque da Montanha Russa até a situação atual da Barragem do DNOS. Apresentou também alguns resultados obtidos nas pesquisas dos estudantes do curso de Geografia-UFSM, disciplina de Planejamento Ambiental, 2º sem. 2009, que aplicaram questionários socioeconômicos nas comunidades Pércio Reis, Burgüer e Nossa Srª Aparecida.
Com relação a história do Parque da Montanha Russa, ressalta-se que em 1909 o imigrante italiano, Wenceslau Sfoggia, o idealizou, realizando assim seu maior sonho, construir a mais formosa área de lazer da Boca do Monte, a leste do Bairro Itararé.
O parque era composto basicamente de um bosque com um lago artificial de cerca de 100m de comprimento por 60 de largura, com pequenas ilhas, dotadas de mesinhas e bancos, chamadas de “Quiosque dos Namorados”.
“..., o caminho de acesso a Montanha Russa , era talvez o maior encanto. Uma picada larga na mata espessa, com algumas clareiras de lagos naturais, a passagem pelo vacacaí-mirim, com sua pontesinha rústica. Só aquela travessia em plena floresta, dilatava os pulmões e renovava a vida.”
“Pois bem, da ponte seca ao vacacaí-mirim, tudo aquilo me pertence. Doei o mato a prefeitura para conservá-lo como Parque Público, mas não houve nenhuma manifestação de interesse. Mãos criminosas estão destroçando tudo, estou velho e resolvi não mais me incomodar. Quero vender tudo aquilo.” Relatos extraídos do livro “Santa Maria: relatos e impressões de viagem.” de José Newton Marchiori e Valter Noal Filho, publicados no Jornal A Razão 08/06/2007.
Afonsinha de Moraes proprietária da área marcara um prazo para execução da obra. Na época do centenário a cidade fora contaminada de um entusiasmo quase doentio. Seria o Parque Centenário. Decorreram anos sem que a Prefeitura demonstrasse interesse. Mãos desnaturados começaram a invadir e derrubar aquelas árvores sagradas.
Em 1961 foi concluído o projeto da barragem e em 1968 a Prefeitura desapropriou a área. Quatro anos depois o local estava inundado palas águas da Barragem do DNOS.
“Quando eu fui a Montanha Russa pela primeira vez fiquei tonto. Aquilo era um mundo, para mim, irreal. Aquela multidão de gente. Aquelas madames, aquelas mulheres todas com vestido comprido. Todas de chapéu como recomendava a moda... Eu ficava besta olhando aquilo tudo.” relembra Antônio Isaia, 88 anos, que freqüentava o lugar ajudando seu pai, o fotógrafo Salvador Isaia. A Razão 08/06/2007
Através deste resgate histórico e de algumas discussões percebidas e vividas na comunidade, é possível afirmar que o grupo de professores sente-se um pouco mais a vontade e confiante para dialogar com a comunidade local e convidá-la para participar da REMEA.
Atividades envolvendo as comunidades próximas já estão sendo pensadas e articuladas pelo grupo, tendo em vista principalmente a necessidade de parceria e trabalho coletivo com os moradores, prática essencial para o desenvolvimento de ações ambientais efetivas.
O grupo está se organizando também para o desfile de 7 de setembro, no qual a REMEA será apresentada como um projeto da Secretaria de Município de Educação e as escolas integrantes da rede demonstrarão suas atividades/projetos.
Quem foi ou foram os energúmenos,retardados, idiotas que destruíram o parque? porque? why? perche?
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